Assim, gostaríamos que partilhassem connosco um pequeno vídeo, tendo como ponto de partida a experiência pessoal de confinamento, onde nos falem sobre uma das seguintes palavras:
A expressão acontece através de uma palavra, um poema ou até um ensaio. Um rosto, uma paisagem ou um desenho. O testemunho pode ser oral ou visual. Todas as formas são bem-vindas.
A expressão deve ser guardada por todos nós, para todos nós. Uma expressão que seja cicatriz.
So we would like you to share with us a short video, starting from the personal experience of confinement, where you tell us about one of the following words:
The expression occurs through a word, a poem or even an essay. A face, a landscape or a drawing. The testimonial can be oral or visual. All formats are welcome.
The expression must be kept by all of us, for all of us. An expression that is a scar.
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Inscrevem-se memórias, umas boas, outras más. Emergem sensações de inquietação mas também de tranquilidade. Urge deixar testemunhos do que se transforma, do que se preserva em nós e no mundo. Do que pensamos, prometemos ou simplesmente, de tudo aquilo que não queremos mais. Do que gostaríamos que fosse, do que queremos fazer, do que já não é.
Memories are etched, some good, some bad. Sensations of restlessness but also of tranquillity emerge. We need to leave testimonials of what is transformed, of what is preserved in us and in the world. Of what we think, of what promise or simply of all that we no longer want. Of what we would like it to be, of what we want to do, of what no longer exists.
Juntar a nossa voz à voz de outros. E quem sabe, daqui a um, dois ou dez anos, olhar para este momento com o distanciamento de alguém que contribuiu para um mundo diferente. Criar uma cápsula do tempo capaz de imprimir este presente na nossa memória coletiva.
Em nosso redor flutua uma imensidão de palavras que descrevem as nossas liberdades, os nossos sonhos, mas também os nossos cativeiros.
Como nos relacionamos connosco, com os outros e, com o mundo?
Como nos organizamos enquanto sociedade?
Como projetamos cada palavra nos atos do nosso quotidiano?
To add our voice to the voice of others. And perhaps, in one, two or ten years, to look at this moment with the distance of someone who contributed to a different world. To create a time capsule capable of printing this gift into our collective memory.
Around us floats a multitude of words that describe our freedoms, our dreams, but also our captivities.
How do we relate to ourselves, to others and to the world?
How do we organize ourselves as a society?
How do we project every word into our daily actions?